quarta-feira, 26 de maio de 2010

BIOGRAFIA PROFESSORA MARIA REGINA SANTOS DE OLIVEIRA




Maria Regina Santos de Oliveira

Maria Regina Santos de Oliveira nasceu no dia 16 de setembro em Osório, Rio Grande do Sul,Brasil.Professora de História, Profissional em elaboração de projetos sociais e educacionais, Pesquisadora, Historiadora,Cronista, Fotografa e Artesão.
Sua formação profissional desde o Magistério a pós – graduação foram na Faculdade Cenecista de Osório. Professora de história com duas especializações uma em Diálogos Entre a Literatura e a História do Rio Grande do Sul sendo que o trabalho de conclusão foi “Festa do Divino Espírito Santo,uma comparação entre a segunda metade do século XIX e a contemporaneidade na cidade de Osório”, e a outra em Gestão e Supervisão Educacional , sendo que o trabalho de conclusão foi “A Comunicação na Instituição Educacional”. Cursou dois anos de Direito na mesma instituição. Freqüentou o mestrado em educação na Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Morou por mais de três anos nas Ilhas Açorianas onde fez um trabalho de pesquisa sobre as Festas do Divino Espírito Santo e Cultura Popular, com entrevistas , fotografias e exposições. De volta ao Brasil trabalhou no Espaço Cultural Conceição na elaboração de projetos em eventos , “MARCHAND” onde é associada, casa do artesão de Osório e na Faculdade Cenecista de Osório no departamento de pesquisa, extensão, pós – graduação e cursos técnicos,participou do grupo de criação do projeto Pedagógico da instituição Cenecista .Foi diretora do Museu Antropológico de Osório,diretora de escolas da rede municipal de Osório,supervisora de escolas e creches municipais e coordenadora de equipes educacionais e projetos. Atualmente morando nos Açores Ilha de São Miguel desenvolve um trabalho de pesquisa sobre as Festas do Divino Espírito Santo sendo que a pesquisa na Vila Rabo de Peixe foi selecionado para publicação no livro do evento IV Congresso Internacional sobre o Espírito Santo na Califórnia em São José e Santa Clara representando a “AIPA”(Associação dos Imigrantes nos Açores), onde é associada. Realizou uma conferencia sobre as Festas do Divino Espírito Santo no Município de Osório,Rio Grande do Sul,Brasil e o profissional que trabalha em Museus na Casa do Arcano, Ribeira Grande,Ilha de São Miguel.
“Não acreditar numa coisa não faz deixar de existir... Os seres encantados, todos eles, existem independentemente da crença das pessoas neles...”

quinta-feira, 20 de maio de 2010

MUSEU






MUSEU
Museus em plena actividade nos Açores
No dia 18 de Maio de 2010 na Casa do Arcano foi comemorado o dia Internacional dos Museus o tema este ano foi “Museus e Harmonia Social”, sugerido pelo ICOM, Conselho Internacional de Museus , organismo criado pela UNESCO , este foi comemorado em grande estilo com exposições e palestras sobre as Festas do Divino Espírito Santo. Como pesquisadora não poderia deixar de falar sobre a história dos museus e um pouquinho do Museu da Casa do Arcano que fica na Ribeira Grande, Açores, Ilha de São Miguel.
A palavra Arcano
A palavra Arcano vem do Latim "Arcanus" e significa "um mistério", cujo conhecimento é indispensável para compreender um " grupo" determinado de fatos, leis ou princípios. No sentido mais amplo, o termo Arcano inclui toda a ciência teórica referente a qualquer atividade prática em um determinado campo. O Arcano pode ser expresso oralmente, através da escrita ou, ainda, através de símbolos utilizados pelas antigas escolas de iniciação para transmitir os ensinamentos sagrados, pois estes sempre passaram e continuam passando desapercebidos.
O Arcano
O “ Arcano Místico” é um móvel com valor cultural, artístico, histórico e religioso construído por Madre Margarida do Apocalipse, freira egressa do ex-mosteiro do Santo Nome de Jesus, em meados do século XIX (1835-1858). Por disposição testamentária (1857), Madre Margarida do Apocalipse fez doação à Confraria do Santíssimo Sacramento da Matriz de Nossa Senhora da Estrela do Arcano Místico.

O Museu “Casa do Arcano” encontra-se instalado na casa onde viveu a Madre Margarida do Apocalipse, autora do Arcano Místico, um conjunto esculturas em miniaturas religiosas já classificado como Tesouro Regional dos Açores.
No primeiro andar, e na sala principal está instalado o Arcano Místico, transferido do Coro Alto da Igreja da Matriz após um meticuloso trabalho de recuperação. A sala do Arcano está equipada com um sistema de climatização que regula a umidade e a temperatura.
Toda a Casa Museu tem um sistema de controle dos índices de temperatura e umidade.
O Arcano traduz um relato bíblico e de escritos apócrifos, com pequenas figuras moldadas numa massa composta por farinha de arroz e de trigo, goma-arábica, gelatina animal e vidro moído, representando os mistérios do Antigo e do Novo Testamento.
É um conjunto esculturas religioso, de tradição conventual, organizado em três divisões verticais de um grande móvel-expositor (200x200x200 cm), constituído por cerca de noventa grupos agregados de pequenas figuras policromas (1 a 20 cm) e outros elementos, todos identificados por legendas, representando cenograficamente os Mistérios mais importantes do Antigo e Novo Testamento.
Há bons motivos para acreditar que Madre Margarida Isabel do Apocalipse, ainda freira no Convento do Santo Nome de Jesus (1800-1832), tenha dado início à idéia de criação do Arcano Místico, tendo dado continuidade a este projeto já na sua própria casa, possivelmente um ano ou dois antes da sua morte, deixando-o incompleto.
Obra de minuciosas figuras artísticas, a mesma revela as características da personalidade da sua autora.
No seu testamento, escrito em 1854, a autora explica o Arcano Místico como sendo o que “contem os Mistérios mais importantes do Antigo e novo Testamento, que
o móvel onde esta a exposição é composto por figurinhas, todas elas moldadas à mão e formadas por vários materiais, tais como farinha de arroz, gelatina animal, goma-arábica e vidro moído.
Um levantamento dos temas que o Arcano contém levou à identificação de 92 quadros, sendo que no meio dos mesmos existem representações de temas não bíblico.
A autora
Margarida Isabel Narcisa, Margarida Isabel ou apenas Margarida era filha de José Francisco Pacheco Moniz e de D. Inês Eufrázia Botelho de Sampaio Arruda. Nasceu no seio de uma família influente no meio ribeiragrandense a 23 de Fevereiro de 1779, na freguesia de Nossa Senhora da Conceição da então vila da Ribeira Grande. Faleceria a 6 de Maio de 1858 na freguesia Matriz da mesma cidade, estando sepultada em local incerto no cemitério de Nossa Senhora da Estrela.
Em Fevereiro de 1800, Margarida, adotando o nome religioso de Madre Margarida do Apocalipse, tomou o véu de clarissa do Mosteiro do Santo Nome de Jesus da Ribeira Grande. Nele permaneceria, com esporádicas saídas por motivos de saúde, até à extinção dos conventos e mosteiros nas ilhas dos Açores, em Maio de 1832. Todavia, na sua própria casa, manter-se-ia freira clarissa até o seu falecimento.




UMA VISÃO DE MUSEU NO CONTEXTO HISTÓRICO

A palavra museu vem do latim "museum", que por sua vez é derivado da Língua grega antiga "mouseion".
O museu era um templo das musas, deusas da memória, filhas dela com Zeus. Mnemosine, a musa da memória, é filha de Gaia com Urano. Mais tarde, na época da Dinastia ptolemaica, Ptolemeu II Filadelfo mandou construir em Alexandria um edifício a que chamou "Museu"[2] Estava dedicado ao desenvolvimento de todas as ciências e servia, além disso, para as tertulias dos literatos e sábios que ali viviam, sob o patrocínio do Estado. Naquela instituição foi se formando, gradativamente, uma importante biblioteca.
Os escritores latinos supuseram a existência de um significado adicional de "museu", ao que tudo indica referindo-se a grutas que, situadas dentro das vilas, os seus proprietários utilizavam-nas para retirar-se e ali meditar
O museu actualmente


Museu Oscar Niemeyer, em Curitiba, Brasil.
Os modernos museus dedicam-se a temas específicos, inscrevendo-se em uma ou mais das seguintes categorias: belas-artes, artes aplicadas, arqueologia, antropologia, etnologia, história, história cultural, ciência, tecnologia, história natural. Dentro destas categorias alguns especializam-se mais, como por exemplo: arte moderna, ecomuseus, industriais, de história local, da história da aviação, da agricultura ou da geologia.
Há também os museus ao ar livre, que mostram e erguem edifícios antigos em zonas amplas ao ar livre, geralmente em locais que recriam paisagens do passado. O primeiro foi King Oscar II's coleção próxima a Oslo, aberta em 1881. Em 1891 Arthur Hazelius fundou o famoso Skansen em Estocolmo, que se transformou no modelo para museus abertos subseqüentes do ar na Europa do norte e oriental, e eventualmente em outras partes do mundo.

MASP, um dos principais museus do mundo e o mais importante da América Latina, em São Paulo, Brasil.
Os museus são instituições especializadas, e, por isso, necessitam de mão-de-obra qualificada, como museólogos, restauradores e outros profissionais, capazes de manter a conservação do acervo. Ele é dirigido geralmente por um curador, quem tem uma equipe de funcionários que cuidam dos objetos e arranjam sua exposição. Muitos museus associaram-se aos institutos de pesquisa, que são envolvidos freqüentemente com os estudos relacionados aos artigos do museu. Eles são geralmente abertos ao público por uma taxa. Alguns têm a entrada livre, permanentemente ou em dias especiais, por exemplo uma vez por semana ou ano.
O museu próprio ou um instituto associado podem organizar expedições para adquirir mais artigos ou documentação para o museu, uma atividade famosamente descrita na abertura do filme "Raiders of the Lost Ark" (Os Caçadores da Arca Perdida[BR]/Os Salteadores da Arca Perdida[PT]). Eles podem também adquirir artigos como donativos, vendas ou comércios. Por exemplo, um museu caracterizado de arte impressionista pode receber uma doação da cubista trabalho que simplesmente não pode caber nas exibições do museu, mas pode ser usado para ajudar adquirir uma pintura mais relevante. Os museus maiores tem um "departamento de aquisições" cuja equipe de funcionários que seja tempo integral ligado neste tipo de atividades
Os museus no Brasil
Durante o período colonial podemos citar a experiência da Casa dos Pássaros. A instituição procedia a taxidermia de aves para instituições no reino.
Com a transferência da corte portuguesa para o Brasil (1808-1821), estabeleceu-se uma nova dinâmica no surgimento de instituições culturais:
• Em 1816 foi criada a Escola Real de Ciências, Artes e Ofícios, embrião do atual Museu Nacional de Belas-Artes;
• Em 1818 foi criado o Museu Real, embrião do atual Museu Nacional da Quinta da Boa Vista.


Museu de Ciências Morfológicas, na UFMG.
Após a Independência, novas instituições foram fundadas:
• 1838, o museu do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro;
• 1864, o Museu do Exército;
• 1868, o Museu da Marinha; e
• 1871, o Museu Paraense Emílio Goeldi.
Finalmente, no período Republicano, destacam-se a criação:
• em 1906, do Museu Municipal de Iguape
• em 1922, do Museu Histórico Nacional
• em 1932, do curso de Museus
• em 1934, da Inspetoria de Monumentos Nacionais[3]
• em 1937, do Museu Nacional de Belas Artes
• em 1938, do Museu da Inconfidência
• em 1940, do Museu Imperial
• em 1947, do Museu de Arte de São Paulo
Mais recentemente, na década de 1960, destacaram-se a criação dos museus Villa-Lobos e da República (1960), além de inúmeros museus militares e municipais, e do Museu Lasar Segall (1967).
A década de 1970 foi marcada, a partir da Mesa Redonda de Santiago do Chile (1972), pelo "Movimento da Nova Museologia" (MINOM) que se consolida na década de 1980. Países como o México, a França, a Suíça, Portugal e o Canadá foram os formuladores iniciais desta concepção.
Em março de 2006 inaugurou-se o Museu da Língua Portuguesa em São Paulo, um museu interativo sobre a língua portuguesa localizado na cidade com o maior número de falantes do idioma no museu.

quarta-feira, 14 de abril de 2010

ASPECTOS CULTURAIS E RELIGIOSOS DAS FESTAS DO DIVINO ESPIRITO SANTO NA VILA RABO DE PEIXE ILHA DE SÃO MIGUEL AÇORES










ASPECTOS CULTURAIS E RELIGIOSOS DAS FESTAS DO DIVINO ESPIRITO SANTO NA VILA RABO DE PEIXE ILHA DE SÃO MIGUEL AÇORES



Existe uma devoção especial pelo Divino Espírito Santo que envolve aspectos culturais e religiosos nos Açores Ilha de São Miguel mais precisamente na Vila de Rabo de Peixe, diferenciada pelas Festas das Bandeiras é uma das mais expressivas manifestações da cultura sócio religiosa.

Esta celebração tem duas formas de comemoração, a Bandeira da Beneficência, ou as “Festas da Beneficência” e a Bandeira da Santíssima Trindade, designada pelo povo “Festas da Caridade”.
Acompanhando estas duas Bandeiras, ocorrem as
famosas “Despensas” e “Bailinhos”,danças originais
de Rabo de Peixe. São seis as coroações em Rabo de Peixe,
a de São Sebastião, a de São João, a de São Pedro, a dos
Inocentes(crianças), a da Santíssima Trindade e a do Rosário.
O dia considerado mais importante das festa é no domingo,
com a realização das procissões.
As Festas do Espírito Santo envolvem algumas
danças tradicionais, denominadas “Despensas”, diferentes
dos restantes “Balhos” da ilha.O destaque maior fica por conta do Balho dos
“Homens da Terra” e o dos “Homens do Mar”,dançam
apenas homens, ao som de castanholas, acordeom e violas da terra que tocam e cantam em ritmos compassados
durante a apresentação. No entanto, ao longo da dança as mulheres
podem entrar quando desejarem, mas, nunca iniciam
este ritual lado a lado com os homens.
Para ser mordomo destas Festas do Divino muitas vezes as pessoas tem que ficar a espera por mais de quatro anos, com seus nomes em uma agenda. Fazem parte da comissão mais de setenta e cinco irmãos, é um ano de trabalho intenso, rezas e novenas, pedidos de ajuda e agradecimentos as graças concedidas pelo Divino. A abertura do quarto no qual vão estar os símbolos do Divino Espírito santo entre eles o mais importantes que é a bandeira é no dia vinte e cinco de abril. Os irmãos pagam as pensões de trinta euros são mais de cem pessoas e ainda fazem parte destes rituais os que oferecem gueixos, o mordomo fica encarregado de cuidar deles até a véspera das Festas do Divino, a carne destes animais é para fazer as sopas do Divino Espírito Santo.Acompanha o cortejo os sete dons do Divino, são eles: Sabedoria, Entendimento, Conselho, Fortaleza, Ciência, Piedade, Temor de Deus, geralmente eles são representados por crianças, o cortejo sai da casa do mordomo e vai até a igreja de nossa Senhora do Rosário.

PRECE AO ESPÍRITO SANTO (SETE DONS)
1. Vinde, Espírito Santo, Deus amável,Dom inefável da SABEDORIA!Dai-nos o gosto de saborearmosComo sois bom e fonte de alegria.
2. Vinde, Espírito Santo, Deus glorioso,Dom luminoso do ENTENDIMENTO!Enchei de vida todo o Universo:A Criação é o vosso sacramento!
3. Vinde, Espírito Santo, Deus amigo,Divino abrigo, Dom do bom CONSELHO!Dai-nos a graça do discernimento,P’ra decidir à luz do Evangelho!
4. Vinde, Espírito Santo, Deus-Senhor:dai-nos valor e Dom da FORTALEZA!Quando tentados, a fidelidade;Na hesitação, a graça da firmeza!
5. Vinde, Espírito Santo, Omnisciente:A nossa mente implora o Dom da CIÊNCIA,P’ra conhecermos e para louvarmosVossos sinais e a vossa providência!
6. Vinde, Espírito Santo, Deus-Ternura!Vós sois doçura: dai-nos a PIEDADE!Ao Pai queremos ter amor de filhos;Com os irmãos, viver em amizade!
7. Vinde, Espírito Santo, Deus-Amor:Dai-nos TEMOR, o Dom da admiração!Vossa presença faça a nossa vidaEstremecer de assombro e de emoção.


SEQUÊNCIA DO ESPÍRITO SANTO:
Espírito de Deus, enviai dos céus um raio de luz!Vinde, Pai dos pobres, dai aos corações vossos sete dons.
Consolo que acalma, hóspede da alma, doce alívio vinde!No labor descanso, na aflição remanso, no calor aragem.
Enchei, luz bendita, chama que crepita, o íntimo de nós!
Sem a luz que acode, nada o homem pode, nenhum bem há nele.Ao sujo lavai, ao seco regai, curai o doente.Dobrai o que é duro, guiai no escuro, o frio aquecei.
Dai a vossa Igreja, que espera e deseja, vossos sete dons.Dai em prêmio ao forte uma santa morte, alegria eterna. Amém.

ORAÇÃO AO ESPÍRITO SANTO:

Ó Espírito Santo, dai-me um coração grande,aberto à vossa Palavra silenciosa,mas forte e inspiradora,fechado a todas as ambições mesquinhas,alheio a qualquer desprezível competição humana,compenetrado do sentido da Santa Igreja!
Ó Espírito Santo, dai-me um coração grande,desejoso de se tornar semelhanteao coração do Senhor Jesus.
Dai-me um coração grande e fortepara amar a todos, para servir a todos,para sofrer por todos!
Um coração grande e fortepara superar todas as provações,todo o tédio, todo o cansaço,toda a desilusão, toda a ofensa!
Um coração grande e forte,constante até ao sacrifício,quando este for necessário!
Ó Espírito Santo, dai-me um coraçãocuja felicidade seja palpitarcom o coração de Cristoe cumprir humilde, fiel e firmementea vontade do Pai. Amém.



VINDE, ESPÍRITO SANTO:
- Vinde, Espírito Santo, e enchei os corações dos vossos fiéis, e acendei neles o fogo do vosso amor.
- Enviai, Senhor o vosso Espírito, e tudo será Criado, e renovareis a face da terra.
OREMOS: Ó Deus, que instruistes os vossos fiéis, com a luz do Espírito Santo, fazei que apreciemos retamente todas as coisas, e gozemos sempre da sua consolação, por Cristo, Senhor nosso, Amém.

sexta-feira, 2 de abril de 2010

Romeiros de São Miguel





















Romeiros de São Miguel






No dia primeiro de Abril, na igreja da Nossa Senhora do Rosário, às 19hs e 30min houve o encontro de romeiros da Vila Rabo de Peixe, encontro este que reuniu mais de 130 romeiros, a maioria pescadores e agricultores. Um grupo foi escolhido para representar os 12 apóstolos o padre da paroquia fez o ritual do lava pés. Canticos e orações saldaram os romeiros.












É Quaresma!!! E portanto a tradição dos romeiros na Ilha de São Miguel se faz durante oito dias, percorrem toda a Ilha de São Miguel a pé, rezando e cantado enquanto caminham e nas Igrejas e capelas das localidades. Ao final do dia pernoitam na freguesia por onde estão passando. As famílias locais recolhem em suas casas um ou mais romeiros, partilhando com eles a sua mesa e a sua fé. Na madrugada, levantam-se para continuarem a sua romaria. Com eles levam apenas uma mochila, que contém as suas refeições. O traje consiste num xaile, num lenço colorido, um terço de lágrimas e um bordão. Caminham em oração sob o Sol, chuva, vento, calor ou frio.






A origem destas romarias remonta a calamidades ocorridas no século XVI, nomeadamente o sismo de 1522, que destruiu em parte Vila Franca do Campo, na altura a capital dos Açores. Porém, os factos apontam para que o nascimento dos ranchos de romeiros se tenha dado um pouco mais tarde, em 1563, ano em que se sucederam grandes erupções vulcânicas, atingindo toda a ilha.Este tipo de calamidade era, na época, considerado como um castigo divino pelos pecados dos homens.Sabe-se, por relatos de Gaspar Frutuoso, que durante os vários dias que duraram os sismos e erupções, o povo foi realizando pequenas procissões de igreja em igreja, pedindo misericórdia. Diz-se, também, que muitos fugiram, de barco ou a nado, para o Ilhéu de Vila Franca, zona mais afetada dada a proximidade do centro da actividade vulcânica. De qualquer maneira, o povo afirmou ter-se sentido protegido por Nossa Senhora. Atualmente, saem, todos os anos, dezenas de grupos de romeiros, todos homens, mas provenientes das mais diversas classes. Eles percorrem a ilha, indo a todas as igrejas que venerem a imagem de Maria, partindo num sábado e regressando ao ponto de partida no domingo seguinte. Para além do calçado confortável (normalmente sapatilhas), a indumentaria é simples e rapidamente reconhecível: xaile de lã sobre os ombros, lenço e terço ao pescoço, saco de pano para os haveres indispensáveis, bordão para ajudar a longa caminhada e mais um terço, na mão.Caminham em duas filas, ocupando uma faixa da estrada, ou, em ruas mais estreitas. À frente do grupo, e no meio das duas filas, vai o “porta-cruz”, sempre o mais novo do grupo, por isso, normalmente uma criança é escolhida. É sempre curioso notar que, ao contrário do que sucede com muitas tradições regionais, as romarias têm sempre a participação de homens e rapazes de varias idades. Ocupando posição central, embora já no fim da procissão, vão ainda o mestre, obedecido por todos, e o procurador de almas.Este recebe os pedidos de orações das pessoas que vêem o rancho passar (muitas vezes, são pedidas orações por pessoas que se encontram gravemente doentes). O procurador é, aliás, a única pessoa com quem se pode falar, pois todos os outros só podem abrir a boca para cantar as rezas. Qualquer conversa terá de ser autorizada pelo mestre, inclusive nos momentos de descanso. Trata-se de um tempo de sacrifício e penitência.À noite, os romeiros são acolhidos por pessoas da freguesia em que se encontram, sendo que estas, não raras vezes, dão a sua cama, preferindo dormir no sofá ou passar a noite a rezar na sala ou na cozinha. De fato, para muitas pessoas, dar abrigo a um romeiro é tão sagrado como a própria romaria, e já diversas vezes se ouviram relatos de gente pobre que ofereceu toda a sua comida a estes homens, ficando em jejum. Por isso, antes de se deitar, o romeiro reza sempre um terço pela família que o acolheu.Apesar de ser o procurador quem se encarrega de receber os pedidos, a encomendação das almas são uma das obrigações dos romeiros, que prosseguem sempre cantando, num lamento característico e que tem raízes medievais. São encomendadas tantas orações quantas as pessoas que formam o rancho, às quais se acrescentam sempre três: Pai, Filho e Espírito Santo.

quinta-feira, 4 de março de 2010

PEIXE CONSUMIDO NOS AÇORES






CHARROS UM PEIXE NOBRE



Pelo menos uma vez na semana se come charros nos Açores, pois é um peixe de sabor único que requer um bom gosto nos temperos colocado na sua preparação. Ele é delicioso de todas as maneira seja frito ou cozido.


Receita de Charros Alimados



Preparação:
Tem-se os charros arranjados aos quais se tirou a cabeça e a tripa. Lavam-se muito bem e colocam-se num cesto em camadas separadas com sal grosso. Deixam-se descansar durante um ou dois dias.Após este tempo, sacodem-se do sal e levam-se a cozer em abundante água a ferver. Deixa-se a água levantar fervura novamente durante uns dois minutos, depois dos quais, os charros estão cozidos.Escorre-se toda a água fervente e substitui-se por água fria. Depois, com os dedos, tiram-se todas as peles e espinhas laterais, ficando os charros brancos e lisos. A esta operação dá-se o nome de limar.Colocam-se os charros alinhados numa travessa. Para serem servidos quentes, regam-se com água quente na altura de servir e escorrem-se. Acompanham-se com azeite e limão, batatas cozidas e salada de tomate

Carnaval nos Açores /Ilha de São Miguel

Carnaval nos Açores











Malassadas








Carnaval nos Açores


Celebrar o Carnaval nos Açores é fantasiar-se, atirar sacos de água/ balões, dançar, ouvir música brasileira, mas também fazem parte da tradição das malassadas.



Receita de Malassadas



Ingredientes
1 Colher (de sopa) bem cheia de Açúcar
500 gr de Farinha
1 Pitada de Sal
15 gr de Fermento
0,5 dl de Aguardente
Sumo de 1 Laranja grande
4 Ovos
Leite q.b.
Óleo q.b.
Açúcar e canela a gosto / Mel de Cana
Preparação
Misture o açúcar com a farinha e a pitada de sal e peneire. Dissolva o fermento num pouco de água morna e verta sobre a farinha. Envolva bem. Adicione a aguardente e o sumo da laranja e envolva. Junte os ovos um a um, amassando sempre. Amasse bem até ficar misturar tudo muito bem, e se necessário acrescente um pouco de leite.
Tape com um pano e deixe levedar por +- 3 horas.
Nota: Esta receita é típica de S. Miguel (Açores) e da Madeira, no entanto existe um pormenor que as diferencia.
Malassadas de S. Miguel
Estique a massa, corte em retângulos e frite em óleo abundante. Escorra em papel de cozinha e polvilhe com açúcar e canela. Sirva quente.
Malassadas da Madeira
Faça pequenas bolinhas de massa e frite. Sirva com mel de cana.





sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

História de São Valentim/ Cupido









História de São Valentim



São Valentim e o Dia dos Namorados



No dia dos Namorados celebra - se o amor, a paixão entre amantes e a partilha de sentimentos. Todos os anos, no dia 14 de Fevereiro, ocorre a azáfama da troca de chocolates, envio de postais e de oferta de flores. Muitos casais planeiam jantares românticos, noites especiais e fazem planos para surpreender e agradar à sua «cara-metade». Há também quem escolha este dia para se declarar à pessoa amada e também quem avance com pedidos de casamento, embebido pelo espírito do dia.A HistóriaO Dia dos Namorados é celebrado naquele que até 1969, era o Dia de São Valentim. No entanto a Igreja Católica decidiu não celebrar os santos cujas origens não são claras. Isto porque até nós chegaram relatos de pelo menos dois Valentim, santos martirizados, directamente relacionados com o dia 14 de Fevereiro.As raízes deste dia remontam à Roma Antiga e à Lupercália, festa em homenagem a Juno, deusa associada à fertilidade e ao casamento. O festival consistia numa lotaria, onde os rapazes tiravam à sorte de uma caixa, o nome da rapariga que viria a ser a sua companheira durante a duração das festividades, normalmente um mês. A celebração decorreu durante cerca de 800 anos, em Fevereiro, até que em 496 d.c., o Papa Gelásio I decidiu instituir o dia 14 como o dia de São Valentim, para que a a celebração cristã absorvesse o paganismo da data. A dúvida persiste no entanto, em saber a qual dos santos se refere este dia. Muitos acreditam tratar-se de um padre que desafiou as ordens do imperador romano Claudio II. A lenda diz que o imperador proibiu os casamentos com o argumento de que os rapazes solteiros e sem laços familiares, eram melhores soldados. Valentim terá ignorado as ordens e continuado a fazer casamentos em segredo a jovens que o procuravam. Segundo a lenda, Valentim foi preso e executado no dia 14 de Fevereiro, por volta do ano 270 d.c.Outra lenda diz que um outro padre católico se recusou a converter à religião de Claudio II, e este mandou prendê-lo. Na prisão, Valentim apaixonou-se pela filha do carcereiro que o visitava regularmente, a quem terá deixado um bilhete assinando: «Do teu valentim» (em inglês, «from your Valentine»), antes da sua execução, também em meados do século III..Nesta lenda, a conotação do dia e do amor que ele representa não se relaciona tanto com a paixão, mas mais com o «amor cristão» uma vez que ele foi executado e feito mártir pela sua recusa em rejeitar a sua religião.



O CUPIDO



Quando se fala de amor é inevitável falar do Cupido. Este ser alado de aparência infantil, com asas e lançando flechas directas aos corações dos transeuntes, para que se apaixonem perdidamente, é imprescindível na festa do Dia dos Namorados.A sua história remonta à Antiguidade Clássica e às mitologias Grega e Romana.Para os gregos, o seu nome é Eros, o jovem filho de Ares, o deus da guerra, e de Afrodite, a deusa do amor e da beleza. É descrito como «o mais belo dos deuses» por despertar o amor nos mortais, com o seu arco e flechas.Na Roma Antiga por seu lado, era conhecido como Cupido, tal como lhe chamamos hoje. Os romanos acreditavam que Cupido era filho de Vénus, a deusa da beleza e do amor, e do mensageiro alado dos deuses, Mercúrio.A LendaDiz a lenda que Cupido teve um grande amor, Psyché, e que se dedicou a unir os corações , por ele próprio ter tido grandes dificuldades em consumá-lo com a sua bela mortal.Por ciúme da beleza de Psyché, Vénus ordenou a Cupido que fizesse com que a jovem se apaixonasse por um monstro feio. Em vez disso, Cupido enamorou-se de Psyché e colocou-a num palácio, onde a visitava regularmente, apenas com uma condição: por ser mortal, a jovem não podia olhar para Cupido.Também num ataque de ciúmes, as irmão de Psyché convenceram-na a olhar para ele, e esta, curiosa, fê-lo enquanto Cupido dormia. Mas acordado por uma gota de óleo da lâmpada que caiu no corpo da jovem, ele acordou e castigou-a por o ter desrespeitado.Sem palácio e sem amante, Psyché procurou Cupido por toda a parte mas só encontrou o templo de Vénus, onde a deusa lhe deu várias tarefas, na promessa de a unir com Cupido.Psyché cumpriu-as todas com a excepção de uma: numa caixa dada por Vénus, ela deveria guardar alguma da beleza de Perséphone (mulher de Plutão), que se encontrava no mundo dos mortos.Depois de vários conselhos para não realizar a tarefa e não abrir a caixa, Psyché abriu-a e em vez de entrar a beleza de Perséphone, saiu um sono profundo e mortal que encobriu a jovem.Quando descobriu o que a sua mãe havia feito, Cupido foi atrás de Psyché, fez uso dos seus poderes e recolocou o «sono mortal» na caixa, trazendo a sua amada de volta à vida, e a quem perdoou.Comovidos pelas acções e perseverança da jovem, os deuses fizeram dela também uma deusa, para que pudesse passar a eternidade junto do seu amor, Cupido.



A Metáfora



Á semelhança de grande parte dos mitos e lendas que chegam até nós, também esta está carregada de simbolismo. Psyché em grego significa borboleta, e a crusada pela qual a jovem é forçada a passar até se tornar na maos bonita das deusas, representa o percurso da pequena lagarta até se tornar numa borboleta esplendorosa. Em muitas pinturas, Psyché é retratada com grandes asas de borboleta, ao lado de Cupido.A palavra psyché é também associada à alma. Aqui, o desabrochar da borboleta está ligado à libertação da alma do seu corpo terreno.



Tradições do Dia dos Namorados no Mundo e no Brasil, o Dia dos Namorados, ou Dia de São Valentim, é celebrado no dia 12 de Junho, exactamente na véspera do dia de Santo António, o santo casamenteiro.No entanto, o facto dessa celebração acontecer no meio do mês de Junho nada tem a ver com o santo padroeiro dos casamentos, mas antes com uma acção publicitária no ano de 1949. Nesse ano, o publicitário João Dória, ligado à Agência Standard Propaganda, lançaram a pedido da loja Clipper, uma campanha para melhorar as vendas de Junho, o mês mais fraco. A campanha, com o apoio da Confederação do Comércio de São Paulo, consistiu na mudança do dia de São Valentim para o dia 12 de Junho, com o slogan: “Não é só de beijos que vive o amor”.A moda pegou, as vendas subiram e a Agência Standard ganhou o prémio de agência publicitária do ano.



No Japão, este dia é celebrado desde 1936 e tal como nós, a 14 de Fevereiro. È costume nesta data, serem as mulheres a declararem o seu amor aos companheiros. De facto, os giri choco ou chocolates de cortesia/obrigação, são já muito populares.Há no entanto, entre a população nipónica, quem se negue a aderir a estes festejos, alegando que são meramente jogadas comerciais sem grande valor cultural. Não deixam de ter razão, uma vez que a venda de chocolates só neste dia, representa cerca de 20% das vendas anuais de todo o arquipélago.



Os Estados Unidos representam talvez, o expoente máximo da vertente comercial do dia de São Valentim. Nos dias que antecedem esta data, as lojas abastecem-se de cartões, flores e chocolates para que os enamorados possam mimar-se no dia 14 de Fevereiro.Para os norte-americanos, a grande tradição é mesmo o envio de cartões às suas caras metade. Isto porque foi nos EUA que se assistiu ao grande boom comercial.



Em meados do séc. XIX, Esther A. Howland, foi a pioneira desta produção massificada de cartões de S. Valentim, seguindo a tradição vinda de Inglaterra para as colónias americanas, permitindo que hoje seja essa a forma preferida de manifestar o amor no Dia dos Namorados.Cerca de 25% de todos os cartões enviados durante o ano são “valentines”, nome dado aos cartões de São Valentim.Outros países têm as suas formas de celebrar o São Valentim. Em Itália, as pequenas comunidades fazem um grande banquete neste dia.



Na Reino Unido, desde a idade média que podem ser observadas celebrações neste dia. Em Inglaterra, era costume as crianças andarem a cantar de porta em porta vestidas de adultos. Ainda na ilha britânica, desta feita no País de Gales, os apaixonados trocavam presentes como colheres de pau com corações gravados, e chaves e fechaduras simbolizando que um tinha a chave para o coração do outro.



Na Dinamarca, a tradição diz que devem ser enviadas flores prensadas umas às outras.Grande parte destas tradições conseguiu manter-se inalterada através dos tempos. Outras houveram que desapareceram por completo. Mas numa época de avanço tecnológico, estranho seria se novas tradições não surgissem. Exemplo disso, são os imensos serviços de envio de SMS, tanto na televisão e rádio como na Internet. E aqui o bom é sem dúvida, bem maior, multiplicando-se as plataformas de envio de e-cards e e-mails.



No entanto, não se preocupem os mais tradicionais, por muitos avanços que surjam, o chocolate há-de sempre saber bem nesta altura, e esse, não conseguem enviar por, SMS, e-mail ou postal electrónico.

sábado, 6 de fevereiro de 2010

Fenais da Ajuda - Ribeira Grande - São Miguel - Açores










Fenais da Ajuda - Ribeira Grande - São Miguel - Açores




NO MÊS DE JANEIRO DE 2010, NUM FINAL DE SEMANA FUI ATÉ A FENAIS DA AJUDA UMA FREGUESIA DISTANTE DE PONTA DELGADA, FIQUEI ENCANTADA COM A ARQUITETURA DA IGREJA E AS CASAS DA COMUNIDADE, EM PARTICULAR COM A CASA DO SENHOR MARTINHO MELO QUE É DE UMA BELEZA ARQUITETÔNICA SURPRENDENTE, O REQUINTE E O BOM GOSTO ESTA PRESENTE POR TODA PARTE DA CASA SEJA DENTRO OU FORA DELA, E OS OBJECTOS ANTIGOS REVELARLÃO UM PASSADO VIVIDO COM MUITA INTENSIDADE PELA FAMILIA QUE PASSOU VÁRIAS GERAÇÕES NESTE LUGAR MÁGICO. UM VERDADEIRO PATRIMÔNIO HISTÓRICO AÇORIANO.

FENAIS DA AJUDA


A freguesia dos Fenais da Ajuda ocupa uma área geográfica de 13,36 Km2.Situada na costa norte da ilha de São Miguel, esta freguesia confronta com o mar e com as freguesias de Lomba da Maia e Lomba de São Pedro (concelho de Ribeira Grande) e Furnas (concelho de Povoação).Igreja de Nossa Senhora da Ajuda (Fenais da Ajuda)A Igreja de Nossa Senhora da Ajuda é uma igreja católica portuguesa localizada em Fenais da Ajuda, concelho da Ribeira Grande, na ilha açoriana de São Miguel.Primitivamente, no lugar onde hoje se ergue este velho templo, existia uma pequena ermida dedicada à Virgem Maria, ermida de grande devoção por parte do povo daquela região micaelense. Foram Lázaro Rodrigues Estrela e sua mulher, Maria Francisca Barros, ambos da Ribeira Grande, os fundadores do convento de franciscanos recoletos junto da velha capelinha. Comunicados os seus propósitos ao provincial dos Conventos Açorianos, foi a generosa oferta aceite pelo capítulo reunido em Angra do Heroísmo, em 15 de Fevereiro de 1682.Pouco depois, por tal motivo, vinham à Ilha de São Miguel três recoletos de Santo António de Angra do Heroísmo. Em 15 de Junho daquele ano benziam e colocavam a primeira pedra. "Aquartelou-se a primeira comunidade recoleta nas dependências da capela, que puderam aprontar", escreveu o frei Bartolomeu Ribeiro. Todavia, apenas no dia 15 de Agosto de 1696, dia de festa da Senhora da Ajuda, foi benzido o novo templo. No dia seguinte, o Santíssimo era trazido para ele, da igreja dos Reis Magos, com grande solenidade.Só então foi o convento declarado guardiania observante, deixando a disciplina recoleta, como se resolvera no capítulo reunido em Angra, no dia 4 de Agosto daquele ano. Por escritura de 1 de Dezembro de 1695, rectificada em 12 de Janeiro de 1707, os fundadores ofereceram-lhe trigo e vinho.Com a extinção das ordens em 1832, a igreja e o convento entraram em ruína. Em 1955 existia a igreja com suas sacristias e capela de Terceiros restauradas.
Link: Fenais da Ajuda - Ribeira Grande - Sao Miguel - Acores

ILHA DE SÃO MIGUEL/Cantata às Estrelas






Ilha de São Miguel: Cantata às Estrelas em Vila Franca do Campo e no Nordeste






A Noite das Estrelas é uma tradição secular em Vila Franca do Campo onde, na noite do dia 1 para 2 de Fevereiro, véspera do dia de Nossa Senhora das Candeias, vulgarmente conhecida por Senhora das Estrelas, grupos de cantares percorrem os caminhos, entoando melodias seculares à porta de familiares e de amigos.
Manda a tradição que os donos das casas abram as portas aos cantores e lhes ofereçam retempero para a noite fria, geralmente, doces e licores, após o que os grupos seguem o seu caminho, em direcção à próxima morada amiga.Este ano, cumprindo a tradição, uma Cantata às Estrelas, iniciativa da Câmara Municipal e da Fundação Escola Profissional de Vila Franca do Campo, em que participarão 20 grupos de cantares, 10 dos quais originários do concelho, vão percorrer a principal rua da Vila, terminando com uma Cantata para o público no Largo do Município, em frente ao edifício dos Paços do Concelho.Para além dos grupos de cantares, vão também integrar a Cantata duas bandas de música vilafranquenses.







DOMINGO DIA 31/01/2010, NA VILA RABO DE PEIXE FOI REZADA UMA MISSA NA IGREJA DE NOSSA SENHORA DO ROSÁRIO PELO BISPO DOM ANTÓNIO SOUZA BRAGA, A MENSAGEM QUE O BISPO DEIXOU FOI QUE : DEUS PERDOA TUDO; OS HOMENS PERDOAM EM PARTE; A NATUREZA NÃO PERDOA. E AI EU PENSO NA REALIDADE EM QUE ESTAMOS VIVENDO O DESEQUILIBRIO CLIMÁTICO E ECOLOGICO E O DESRESPEITO A NATUREZA POR PARTE DO HOMEM EM FIM FICA UMA PERGUNTA, E AGORA O QUE FAZER?




Rabo de Peixe é uma vila e freguesia portuguesa do concelho da Ribeira Grande, com 16,98 km² de área e 7 407 habitantes (2001). Densidade: 436,2 hab/km². Foi elevada à categoria de vila a 25 de Abril de 2004Com uma área geográfica de 16,98 km2, ondese inclui o lugar de Santana, a Vila de Rabo de Peixe confronta com o Oceano Atlântico, a Norte, com as freguesias das Calhetas e Pico da Pedra, a Este, com a Ribeira Seca e Santa Bárbara, a Oeste, e com o Livramento (Ponta Delgada) e Cabouco (Lagoa), a Sul.Vive essencialmente da pesca e da agricultura, havendo indústrias de construção civil e de transformação de peixe como principais empregadores. Não se sabendo ao certo a data ou como teria sido povoada esta localidade, aponta-se que por volta do século XV Rabo de Peixe, conjuntamente com a Ribeira Grande, constituía freguesia.A 25 de Abril de 2004, Rabo de Peixe foi elevada a Vila, alcançando, assim, uma das suas maiores pretensões.Esta localidade é assim chamada devido à semelhança que uma das suas pontas de terra tem com uma cauda de peixe, ou como diz Gaspar Frutuoso (cronista açoriano, século XVI), por em tempos ali ter sido encontrado o rabo de um grande peixe desconhecido.Como nota de curiosidade, registe-se que o lugar de Santana, extensa planície, foi transformado em campo de aviação militar durante a segunda guerra mundial (1939/45), passando, em 1946, para a aeronáutica civil com a instalação do primeiro aeroporto da ilha de São Miguel. Rabo de Peixe é uma vila com fortes raízes na tradição da Ilha de São Miguel, possui uma cultura assente nas suas Festas Tradicionais, no seu Folclore, na sua Música e no seu vasto Património Arquitectónico.[editar] Festas ReligiosasAs Festas Religiosas são extremamente valorizadas pela população local, e representativas da cultura desta vila, atraindo inúmeros visitantes não resitentes na localidade. Estas iniciam-se logo no primeiro dia do ano, com a Festa do Senhor Bom Jesus, seu Santo Padroeiro. Tal como em toda a ilha de São Miguel, existe uma devoção especial pelo Divino Espírito Santo, sendo famosos os cortejos e carros alegóricos referentes a estas Festas. A Festa da Bandeiras é uma das mais expressivas manifestações destas comemorações. Esta celebração engloba duas formas, a Bandeira da Beneficência, ou as "Festas da Beneficência" e a Bandeira da Santíssima Trindade, designada pelo povo "Festas da Caridade". Acompanhando estas duas Bandeiras, ocorrem as fomosas "Despensas" e "Bailinhos", duas danças oriundas de Rabo de Peixe. São seis as coroações em Rabo de Peixe, a de São Sebastião, a de São João, a de São Pedro, a d'Os Inocentes, a da Santíssima Trindade e a do Rosário. Os impérios só terminam com as chaves de São Pedro que fecham as portas dos folguedos, até ao primeiro Domingo de Outubro, altura do começo da celebração das Festas de Nossa Senhora do Rosário. Essas têm o seu ponto forte no Domingo, com a realização da procissão. Na segunda-feira também se realiza uma procissão que percorre quase todas as ruas de Rabo de Peixe. Há quem diga que a procissão realizada no Domingo é a segunda maior, a seguir à procissão do Senhor Santo Cristo dos Milagres, em Ponta Delgada. Santa Cecília e nossa Senhora da Conceição, padroeiras, das duas filarmónicas de Rabo de Peixe, são outras das festividades desta vila. Ao longo de todo ano vão se realizando outras procissões, como a procissão de São Sebastião, realizada no penúltimo Domingo do mês de Janeiro, a do Senhor dos Passos (via sacra pública), realizada no terceiro Domingo anterior ao Domingo de Páscoa, a dos Ramos, realizada no Domingo anterior ao Domingo de Páscoa, a do Senhor Morto, realizada na Sexta-Feira Santa à noite, a do Senhor Ressuscitado, realizada no Domingo de Páscoa, a dos Enfermos, realizada no primeiro Domingo após a Páscoa e por fim a procissão de São Pedro Gonçalves, realizada no sexto Domingo a posterior ao Domingo de Páscoa.[editar] Danças TradicionaisAS Festas alusivas ao Espírito Santo envolvemm algumas danças tradicionais, denominadas "Despensas", diferentes dos restantes "balhos" da ilha. Salientamos o Balho dos "Homens da Terra" e o Balho dos "Homens do Mar", dançados apenas por homens, ao som de castanholas que manejam durante a actuação. No entanto, ao longo da dança as mulheres podem entrar se assim o desejarem, mas, nunca iniciam este típico ritual lado a lado com os homens.[editar] Bandas FilarmónicasAs duas Filarmónicas de Rabo de Peixe têm mais de um século de extistência. A Sociedade Filarmónica Lira do Norte (http://liradonorte.com.sapo.pt), fundada em 1867, cuja padroeira é Santa Cecília, e a Filarmónica Progresso do Norte, fundada em 1888 e tem como padroeira Nossa Senhora da Conceição. Todos os anos, participam nas procissões realizadas em Rabo de Peixe, mas também participam em várias procissões da ilha e até no estrangeiro.[editar] Grupo Folclórico "A Gaivota"O Grupo Folclórico "A Gaivota", fundado em 1996, da Casa do Povo de Rabo de Peixe, é um grupo que pretende preservar as tradições dos seus antepassados, como o modo como viviam seus avós, as suas cantigas, os seus vestuários e as suas danças. O grupo também actua pela ilha e também pelo estrangeiro.[editar] Grupo de Cantares "Vozes do Mar do Norte"Este grupo de cantares foi fundado em 2007. Possui 27 elementos, entre vozes, tocadores de viola da terra, acordeões, castanholas, ferrinhos, pandeiro e flautas. Tem como objectivo promover o gosto pelas melodias populares, muitas delas cantadas pelos seus avós e relembrar outras já esquecidas. O reportório do Vozes do Mar do Norte inclui temas de várias ilhas dos Açores, como Ilhas de Bruma, Chamateia, Velho Pezinho ou Vapor da Madrugada, bem como canções do continente português e da Madeira, e músicas recuperadas aos antigos espectáculos de variedades que se encenavam naquela Vila.OutrosLiteraturaCine Teatro Mira MarGrupo de Teatro "Cena J"Figuras de destaqueBispo D. Paulo José TavaresRuy Galvão de CarvalhoAntónio Tavares Torres (compôs o 1º Hino da Autonomia)[editar] Cozinha TradicionalAçordaIngredientes: Cebola, alhos, batata-doce, feijão vermelho, um pouco de sal, pimenta e cebola curtida. Preparação: Coloca-se ao lume um tacho de água com alhos, cebola, batatas e o feijão previamente cozido. Depois, miga-se pão de milho ou de trigo nas tigelas e sobre ele põe-se por cima os ingredientes cozidos. Faz-se acompanhar com as cebolas curtidas e com pimenta.Sopa de LeiteIngredientes: Pão de milho e leite. Preparação: Miga-se o pão de milho numa tigela e por cima é derramado o leite fervido e está pronto a servir.Sopa de Massa na PanelaIngredientes: Couves, batatas, farinha e sal. Preparação: Picam-se as couves e cortam-se as batatas. juntam-se de seguida na panela com água a ferver. Quase cozidas, coloca-se dentro do tacho a farinha e deixa-se novamente cozer com o sal incorporado.Sopa de FeijãoIngredientes: Feijão, couves, batata, manteiga e sal. Preparação: Coloca-se ao lume um tacho com água e, ao ferver deitam-se couves picadas, batatas, manteiga e um pouco se sal, bem como feijão já previamente cozido, deixando tudo novamente ferver.Tigelada de PeixeIngredientes: Chicharros, açafrôa, clorau, pimenta, batatas, cebola, banda e sal. Preparação: Leva-se ao lume um tacho onde se refoga a cebola com temperos. Deita-se água e depois de ferver junta-se as batatas ás rodelas. Quando as batatas estiverem quase cozidas, juntam-se os chicharros e deixa-se ferver.Molho de VilãoIngredientes: Alho, óleo, 1 colher de pimenta, meio copo de vinho de cheir, meia colher de clorau e sal. Preparação: Refoga-se o alho picado no óleo. Juntam-se a pimenta, o vinho de cheiro, o clorau, o sal e a água. Deixa-se ferver. Depois serve-se por cima de peixe.CeboladaIngredientes: Cebolas, banha, açafrôa, e clorau. Preparação: Pica-se a cebola e leva-se à frigideira juntamente com a banha e com restantes temperos, até ficar frita. Depois de pronta, serve-se como óptimo acompanhamento de chicharros.BadofaIngredientes: Fígado de vaca, vísceras, carne de cozer, batata, clorau, cebola, banha e um folha de louro. Preparação: Corta-se em pedaços o fígado da vaca, bem como a carne de cozer. Refoga-se numa panela e cebola, com banha e clorau e junta-se água. De seguida adiciona-se a carne em pedaços e deixa-se com folhas de louro. No final juntam-se as batatas descascadas e em pedaços até ficar tudo cozido. Trata-se de um prato típico das festas do Espírito Santo na freguesia.Papas de CaroloIngredientes: 1 quarta de carolo, 1 litro de água, 3 colheres de banha, 2 litros de leite, sal e canela. Preparação: Põe-se de molho o carolo, depois de bem lavado e junta-se tudo e vai ao lume. Depois de cozido é colocado nos pratos, com a canela pulvilhada, servindo-se com o leite morno misturado.Bolo de CertãIngredientes: Farinha de milho, sal e água. Utensílios: Peneira, tendeira ou equivalente e certã. Preparação: Escalda-se a farinha com água e sal, depois de peneirada na peneira e amassa-se. De seguida é tendida na tendedeira e colocada na certã.Pão de ArralIngredientes: 1 kg de farelo apurado, fermento de milho sal. Preparação: Amassa-se dá-se a forma de pão e vai ao forno durante cerca de três quartos de hora.MalasadasIngredientes: 6 ovos, 1Kg de farinha e fermento. Preparação: Mistura-se a farinha com os ovos, junta-se o fermento e amassa-se tudo, deixando de seguida levar. Depois de bem levedado deita-se pedaços de massas em forma de argola numa frigideira com banha ou óleo e vai a fritar. Depois tira-se a frigideira e pulvilha-se com açúcar.Licor CaseiroIngredientes: 1 quartilho de álcool, 750 g de açúcar, essência de baunilha ou morango, etc e respectiva côr e ainda 1 litro de água Preparação: Deita-se a água ao lume a ferver com açúcar durante cerca de 10 minutos. Depois de frio deita-se o álcool e vai novamente ao lume até ferver. Deixa-se novamente arrefecer e junta-se depois a essência do gosto preferido e a respectiva côr e mistura-se muito bem, podendo ser servido logo se seguida. Quanto mais tempo levar a ser servido melhor gosto adquire.[editar] Património ArquitectónicoIGREJA DO SENHOR BOM JESUS A Igreja do senhor Bom Jesus é um edifício que foi construído no século XVIII. Pensa-se que por volta de 1690 deu-se início à sua construção mas só ficou concluída em 1735 sendo uma igreja de estilo barroco.ERMIDA DE NOSSA SENHORA DO ROSÁRIOA Ermida de Nossa Senhora do Rosário foi construída no século XVI. Esta ermida foi a principal igreja da freguesia, antes de ser construída a igreja do Senhor Bom Jesus.ERMIDA DE SÃO SEBASTIÃOA Ermida de São Sebastião foi construída no século XVIII, sendo também de estilo barroco. Nesta ermida encontra-se uma imagem rara de São Tomás de Aquino raros azulejos do século XVIII, retratando São Sebastião em situações de suplício.ERMIDA DE NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃOA Ermida de Nossa Senhora da Conceição, construída no século XVII, é um monumento de estilo maneirista. Tem um altar envolto em cento e doze azulejos brancos e azuis do século XVIII. Esta ermida e classificada como património regional dos Açores.ERMIDA DE SANT’ANAA Ermida de Sant’Ana apresenta uma estrutura de pequena dimensão, tendo uma fachada de pedra de lavoura vulcânica a ladear todo o seu perímetro.ERMIDA DE NOSSA SENHORA DO PERPÉTUO SOCORROA Ermida de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, construída no século XX, é a mais recente de todas as outras ermidas, tendo sido mandada construir para as romarias.[editar] EducaçãoPossui uma escola Básica de 2.º e 3.º Ciclo, uma extensão da Escola Profissional de Ribeira Grande, e várias escolas de 1.º Ciclo e Jardim de Infância.[editar] DesportoAéromodelismoClube Atlético de Rabo de PeixeClube Desportivo de Rabo de PeixeClube KClube Naval de Rabo de PeixeClube de Tiro de S.MiguelAssociação equestre
Link: IGREJA NOSSA SENHORA DO ROSÁRIO/VILA RABO DE PEIXE

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

ANEDOTAS PORTUGUESAS

ANEDOTAS PORTUGUESAS



Um alentejano para a mulher: “Ó mulher mete a mesa no quintal que vamos almoçar fora.”

Porque é que os alentejanos nunca vêm televisão à quarta-feira à noite? Porque está “lotação esgotada.”

O que é que os alentejanos têm escrito no fundos das piscinas? Não fumar!

Porque é que um alentejano lê o jornal à esquina? É para o vento lhe passar as folhas.

CULUNÁRIA AÇOREANA

CULINÁRIA AÇOREANA


SOPAS DO ESPÍRITO SANTO
ILHA GRACIOSA


1kg de carne de vaca
800g de galinha do campo
250g de toucinho
3 folhas de couve
2 folhas de louro
2 cebolas médias
4 cenouras médias
2 cabeças de alho
Cerca de 1kg de repolho
1kg de batatas – da – terra
2 batatas – doces
200g de sangue cozido
200g de fígado cozido
1 dl de vinho branco
400g de pão tipo caseiro duro
1 ramo de hortelã
4 grãos de pimenta – da – jamaica
1 lingüiça
Sal
Faz –se um pequeno saco de pano muito fino, onde se metem as cebolas, os dentes de alho, os grãos de pimenta e o louro. Ata – se bem. Leva – se as carnes temperadas com sal ao lume, a cozer em panela de ferro, com as três folhas de couve ripadas e o saco dos temperos e o vinho. Quando cozido, retira – se as carnes e no caldo cozem – se as batatas, a batata – doce e o repolho ripado com as mãos. Quando tudo cozido, mistura-se as carnes para aquecerem. A lingüiça coze – se à parte. Para uma terrina, corta –se o pão às fatias e por cima coloca – se a hortelã, o sangue cozido esfarelado e o fígado cortado aos bocados. Rega-se com o caldo a ferver. Serve – se quente, com batatas – da – terra cozidas.

PORTUGAL/AÇORES

DICAS DE FILMES E LIVROS
(Portugal - Açores)

Cinema - Estreias


A Bela e o Paparazzo
Realizador: António Marco d´Almeida, Pedro Laginha, Maria João Falcão, Ivo Canelas
Gênero: Comédia
Mariana, uma jovem vedeta da nossa televisão, está muito perto de um colapso nervoso. A sua popularidade na novela está a descer mas todos os passos da sua vida privada continuam a ser matéria de capa de revistas `cor- de – rosa´. E há uma culpada por esta total ausência de privacidade: Gabriela Santos, a mais terrível paparazzo de Lisboa, a pessoa que sabe sempre onde ela está e que consegue as fotos mais comprometedoras. Gabriela Santos é o nome artístico de João, contratado para perseguir Mariana dia e noite, captando a sua vida diária e fazendo dela uma presença habitual nas capas das revistas. Até ao dia em que se conhecem de forma fortuita.

Crazy Heart
Realizador: Scott Cooper
Com: Jeff Bridges, James Keane
Género: Drama
Bad Blake (Jeff Bridges), um famoso cantor de música country, caiu em desgraça após alguns anos de profundos excessos alcoólicos, uma situação que eventualmente conduziu a uma profunda depressão, no entanto, recebe uma nova oportunidade para recuperar o brilho do passado quando conhece uma jovem repórter que descobre o homem por trás do músico.

Invictus
Realizador: Clint Eastwood
Com: Matt Damon, Morgan Freeman, Scott Eastwood
Invictus conta-nos a história de como o presidente Nelson Mandela (Morgan Freeman) e o capitão dos Springbroks, Francois Pienaar (Matt Damon), conseguiram unir um país dividido por décadas do regime segregacionista do Apartheid.


The Lovely Bonés
Realizador: Peter Jackson
Com: Mark Wahlberg, Rachel Weisz
Gênero: Drama/Fantasia/Thriller
Baseado no best seller de Alice Sebold e aclamado pela critica, “Visto Do Céu”, chega agora ao grande ecrã pela mão do realizador Peter Jackson, vencedor já de três Oscáres. A história centra – se na vida de uma adolescente que, depois de morta, observa a sua família e o seu assassino a partir do céu. E é a partir daqui que ela vai ter que equilibrar o seu desejo de vingança com vontade de ver a sua família feliz.



Livros – Novidades

Fúria Divina
José Rodrigues dos Santos
Uma mensagem secreta da Al-Qaeda faz soar as campanhas de alarme em Washington. Seduzido por uma bela operacional da CIA, o historiador e criptanalista português Tomás Noronha é confrontado em Veneza com uma estranha cifra. Ahmed é um menino egípcio a quem o mullah Saad ensina na mesquita o caráter pacífico e indulgente do islão. Mas nas aulas da madrassa aparece um novo professor com um islão diferente, agressivo e intolerante. O mullah e o novo professor digladiam - se por Ahmed e o menino irá fazer uma escolha que nos transporta ao maior pesadelo do nosso tempo.


O Símbolo Perdido
Dan Brown
Doze horas alucinantes!
O leitor mergulha mais uma vez num mundo de misticismo, sociedades secretas e locais escondidos de uma Washington pouco reconhecida. O que esconde, afinal, a chave de Salomão? Que mensagens secretas estão codificadas nesse livro misterioso? Robert Langdon, o rofessor de Harvard especialista em simbologia, tem apenas 12 horas pra revelar. É pois o regresso de Dan Brown ao registo que o tornou mundialmente famoso: pictogramas cifrados, mensagens ocultas, símbolos descodificados, “suspense” e acção a um ritmo vertiginoso.

Música

Black Eyed Peãs apóiam Seleção Nacional
Depois de saberem que`I Gotta Feel- ing´, um dos singles retirados do seu mais recente álbum `The E.N.D., tinha inspirado a Selecção Nacional a chegar à fase final do Mundial de Futebol de 2010, na África do Sul, os Black Eyed Peas gravaram uma mensagem de parabéns e incentivo aos jogadores portugueses.


Metallica, Slayer,
Megadeth e Anthrax juntos em digressão
Quatro das formações históricas de thrash metal, os Metallica, Slayer Megadeth e Anthrax, vão reunir – se para uma digressão a realizar no verão de 2010, na Europa. Designado `Festival Sonisphere´, o evento arranca a 16 de junho em Varsóvia (Polônia), seguindo-se Praga (República Checa), no dia 19. Estas são, para já, as únicas datas confirmadas para o Sonisphere, que deverá passar também pela Romênia, Bulgária, Turquia, Grécia e Espanha(Barcelona).


Rolling Stones foram os que mais facturaram ao vivo

Os Rolling Stones foram a banda que mais facturou ao vivo durante a década que agora chega ao fim. Os 264 concertos que a banda de Mick Jagger e companhia efectuou nos últimos dez anos geraram qualquer coisa como 869 milhões de euros (605,2 milhões de euros). Neste período, apenas três artistas conseguiram ultrapassar os 800 milhões de dólares(557 milhões de euros) de receitas. Só U2 e Madonna ultrapassaram aquele valor. Os irlandeses embolsaram 844 milhões de dólares (588 milhões de euros) e a canto 802 milhões de dólares (559 milhões de euros). Os U2 foram ainda a banda mais requisitada, com 288 espectáculos em dez anos, todos esgotados. Os Police e Paul McCartney foram os artistas mais caros. A banda de Sting só precisou de 144 concertos para garantir 362 milhões de dólares (252 milhões de euros), enquanto o ex-Beatle encaixou 239 milhões de dólares(166 milhões de euros).

Tributo a Phil Collins em Lisboa e no Porto

O espectáculo de tributo a Phil Collins, “Dance Into the Light”, será apresentado em Portugal em fevereiro. Em Lisboa e no Porto, nos Coliseus, a 11 e 12, respectivamente. Conhecido como o melhor tributo a Phil Collins, “Dance Into the Light” é um espectáculo que passa em revista a carreira do ex-baterista dos Gênesis e, mais tarde, senhor de uma animada carreira solo.



HISTÓRIA

PORTUGAL
AÇORES
ILHA DE SÃO MIGUEL
ERMIDA DO DESTERRO


Foi construída pelo licenciado Francisco Nunes Bago e sua mulher Isabel da Costa Arruda e por eles dotada com 15 alqueires de trigo de foro, como consta do seu testamento de 24 de junho de 1637.
Em 1924, quando esta Ermida foi assobradada, foi encontrada uma pedra de basalto com uma inscrição epigráfica no lado do Evangelho e que o genealogista Rodrigo Rodrigues, pode esclarecer como sendo a “Sepultura do Licenciado João Gonçalves Homem, sua mulher e herdeiros”.

Na frontaria desta Ermida, abaixo da cruz, tem esta inscrição: “NOSSA SENHORA DO DESTERRO”.
O relevo do altar trata do regresso da Sagrada Família do desterro do Egipto, tendo vindo ao seu encontro João Baptista, sua mãe Isabel e seu pai Zacarias. Constitui a mais preciosa obra de talha até agora encontrada nos Açores.
Em 1928, iniciou – se o culto de Nossa Senhora de Fátima, em virtude de ter sido oferecida uma imagem desta Senhora por parte da paroquiana D. Maria Eduarda Miranda da Cunha, considerada a 1ª imagem de Fátina, chegada a esta ilha.
Por tal motivo, esta Ermida também conhecida de Nossa Senhora de Fátima, sofreu grandes obras de restauro e agora está novamente carecida de novas e profundas obras.
Bela e histórica ermida que tanto enriquece o patrimônio artístico e arquitectónico desta cidade.